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Intimidade com Deus Pela Graça
Olá! Seja Bem Vindo a Série: O Propósito da Vida
Nos estudos anteriores, descobrimos que todas as pessoas são pecadoras por natureza e por ações.
Esta condição as deixa sem saída e destinadas ao inferno.
Nem a Lei, nem as boas obras, nem a freqüência a uma igreja podem conseguir o favor de Deus ou salvar qualquer pessoa dos seus pecados.
Descobrimos que o arrependimento, e a fé na obra de Jesus Cristo são o único caminho para um relacionamento íntimo com Deus.
Mas qual é a base desse relacionamento com Deus?
DÊ A SUA OPINIÃO: Qual é a base do nosso perdão?
( ) Boas obras
( ) Arrependimento
( ) Batismo
( ) Participação em uma religião
( ) Confissão
( ) Outro
A característica mais comum das religiões falsas é o merecimento pelo desempenho.
Ensinam que seremos aceitos pelo nosso desempenho.
Todas elas têm uma lista de atividades que precisam ser feitas ou cumpridas, para que as pessoas sejam salvas, ou para que mereçam algo de Deus.
Faça uma lista das atividades que as pessoas dizem que precisam fazer para serem aceitas por Deus, como, por exemplo: ser batizada, ser membro de uma certa igreja, etc
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Faça outra lista das atividades que as pessoas dizem que precisam abandonar para não desagradar a Deus, por exemplo: beber cerveja, jogar futebol, etc.
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Certamente, é impossível ter um relacionamento com Deus independentemente de outros que O conhecem.
Ele quer que nos juntemos a outros para fortalecer nossa intimidade com o Senhor.
Porque Deus nunca pretendeu que vivêssemos esse relacionamento com Ele, separados dos outros.
Há, também, certas atividades que prejudicam nosso andar com o Senhor.
Estas coisas não se harmonizam com o nosso relacionamento com Ele.
Os religiosos tentam estabelecer regras do que se deve ou não fazer para merecer o favor de Deus.
Algumas dessas regras são conceitos inventados por homens.
Por outro lado, é possível que algumas atividades incluídas na segunda lista sejam condenadas pela Bíblia, enquanto as da primeira lista sejam mandamentos de Deus.
Mas estas atividades não têm nenhum mérito para salvação.
O maior erro religioso que as pessoas cometem é tentar merecer algo de Deus.
Este erro do merecimento, foi derrubado pelo exemplo de Abraão, em Romanos 4:
v.1 “Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?”
01. Abraão não alcançou ou obteve qualquer merecimento perante Deus por seu próprio desempenho (a carne – seu próprio esforço).
v.2 “Porque se Abraão foi justificado [salvo dos seus pecados e aprovado por Deus] por obras, tem de que se gloriar [se orgulhar], porém não diante de Deus”.
02. Se Abraão fosse salvo pelas suas obras , ele teria motivo para se gloriar.
v.3 “Pois, que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado [creditado] para justiça [salvação ou aprovação por Deus]”.
03. A única coisa que Abraão fez para ser declarado justo perante Deus foi crer (fé).
Lembre-se: crer é mais do que “acreditar”.
Fé ou crer significa que estamos colocando nosso destino eterno nas mãos de Jesus Cristo, em vez de confiar na nossa capacidade humana para agradar a Deus.
Até a fé não é um ato de merecimento, porque se assim fosse, uma pessoa podia se orgulhar e se achar melhor do que outras que não deram um passo de fé.
Fé não é um sentimento ou um desejo forte.
Fé é parar de confiar no seu próprio merecimento, ou nas suas próprias práticas religiosas e confiar na obra e merecimento de Jesus Cristo.
v.4 “Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e, sim, como dívida”.
04. Se o nosso relacionamento com Deus fosse conseguido por obras ou por trabalho, Deus teria uma dívida conosco e seria obrigado a nos dar a salvação.
v.5 “Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio a sua fé lhe é atribuída como justiça”.
05. Uma pessoa ímpia ou pecadora não merece o perdão de Deus.
06. Em vez de trabalhar para merecer o perdão, a pessoa precisa apenas crer
EXEMPLO
Quando você é contratado para trabalhar, o salário que você recebe é merecido.
Você pode até agradecer o seu patrão pelo emprego, mas o que recebe é uma recompensa merecida.
De fato, o seu patrão seria injusto se não pagasse você.
Por outro lado, se alguém lhe desse dinheiro, sem que você tenha lhe prestado serviço, sua reação seria de gratidão, porque sabia que não tinha feito nada para merecê-lo.
Todas as falsas religiões têm como base um sistema de merecimento, de uma forma ou de outra.
Se fosse por desempenho ou esforço próprio, Deus estaria devendo a salvação para as pessoas que conseguissem fazer o que é exigido.
Mas, de fato, o relacionamento com Deus não pode ser estabelecido por qualquer obra humana.
Por que as pessoas não podem merecer a salvação?
Vamos examinar Efésios 2:1-10 mais uma vez para entendermos o contraste entre merecimento e graça, e por que a salvação é só pela graça.
v.1-3 “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar [Satanás], do espírito que agora atua nos filhos da desobediência [Os que não tem um relacionamento com Deus], entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais”.
07. Uma pessoa morta é incapaz de fazer algo para ser salva. De fato, ela nem quer ser salva.
Este trecho deixa bem claro que todas as pessoas estão sem condições de se salvar por causa da profundidade do estado de pecado, dos desejos da carne (os desejos egoístas) e da interferência de Satanás.
Uma pessoa morta não pode se ajudar.
Uma pessoa que acha que pode entrar num relacionamento íntimo com Deus por meio das suas obras, não entende a santidade de Deus, nem a profundidade do seu pecado.
v.4-7 “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do seu grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos [pecados], nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos -, e juntamente com ele nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus para mostrar nos séculos vindouros a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus”.
08. Quando nós estávamos sem condições de nos ajudar, Deus tomou a iniciativa e nos ofereceu vida (salvação).
09. Porque Deus fez tudo, a nossa salvação é pela Graça.
v.8-9 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus; Não de obras para que ninguém se glorie ”.
10. A salvação se baseia na graça e não nas obras. Não há merecimento.
11. Porque a salvação é pela graça e não por obras, ninguém pode se gloriar ou exaltar
v.10 “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”.
12.Boas Obras é o fruto ou resultado da salvação e não sua razão.
Quando a graça de Deus alcança uma vida, a pessoa é transformada e capacitada para realizar boas obras.
Essas obras é a conseqüência da salvação e não a sua causa.
As pessoas que têm um relacionamento com Deus fazem obras agradáveis a Ele como fruto da sua adoração.
Tiago 2:14 e 18 diz:
v.14 “Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem Fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?”
13. É impossível ter verdadeira fé sem mostrar o fruto, que são as obras.
A palavra chave é “disser”.
Muitos falam que têm fé, mas os frutos das suas vidas mostram o contrário.
Esse tipo de fé não salva ninguém, pois é apenas uma declaração religiosa vazia.
v.18 “Mas alguém dirá: Tu tens fé e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras te mostrarei a minha fé”.
14. Obras é o fruto da fé verdadeira.
Essas obras não são feitas para merecer a salvação ou para preservá-la.
As obras não são feitas pela força humana, mas é a conseqüência da graça na vida de uma pessoa.
É o fruto de uma vida de adoração e não uma obrigação religiosa.
EXEMPLO
O que faz uma lâmpada acender? A eletrecidade
O que leva a eletricidade para a lâmpada? O fio
Se o fio não estiver ligado à fonte correta, a lâmpada acenderá? Não
A lâmpada só acende quando a eletricidade chega nela.
A luz é uma conseqüência da eletricidade que passa pela lâmpada.
O fio conduz essa eletricidade para a lâmpada.
O fio não dá o brilho, mas é essencial para a eletricidade chegar até a lâmpada.
O fio não pode estar ligado em qualquer coisa, mas precisa estar conectado com a fonte correta: a tomada.
Sua vida é como uma lâmpada.
A transformação que faz sua vida “brilhar” ou glorificar a Deus por meio das boas obras é a graça de Deus.
A graça é como a eletricidade.
O “fio” que conduz a graça para sua vida é fé.
Essa fé não pode ser depositada em qualquer coisa.
Uma religião, as suas boas obras, um líder religioso ou um ritual não são a “tomada” correta para ligar nossa fé.
A nossa fé deve ser conectada na fonte correta que é Jesus Cristo.
Só Ele transmite a graça que transforma a vida.
Como conseqüência dessa graça, as pessoas vivem uma vida reta, fazem boas obras e se juntam com outros seguidores de Jesus para encorajar uns os outros, segui-lO e lhe obedecer.
Estas ações não são atos de merecimento, mas o fruto do amor para com Deus.
Elas vêm naturalmente e são feitas com alegria e não por obrigação.
Resumindo essa ilustração:
A luz: As boas obras que é o frutos da salvação.
A lâmpada: A sua vida.
A eletricidade: A graça.
O fio: A fé.
A tomada: A única fonte da graça: Jesus Cristo.
Para reforçar a ideia de “graça”, vamos examinar uma parábola que Jesus contou em Lucas 15:11-32:
v.11-12 “Continuou: Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte que me cabe dos bens. E ele lhes repartiu os haveres”.
15. Apesar do pai não ter ficado feliz com a atitude do seu filho mais moço, ele dividiu seus bens com ele. Este pedido era uma ofensa. Era equivalente a falar: “Pai, para mim, o Senhor deve morrer logo. Eu quero minha herança”. Isso refletia uma atitude de independência e rebelião.
v.13-14 “Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante, e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente [em imoralidade]. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade”.
16. Este filho mais moço gastou ou consumiu tudo numa vida imoral. Ele tentou achar a vida em tudo, menos num relacionamento com Deus.
v.15-16 “Então ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam [Uma planta impossível para um ser humano digerir.]; mas ninguém lhe dava nada”.
17. Para um Judeu, alimentar porcos era o emprego mais humilhante que uma pessoa podia ter. Ele havia “chegado ao fundo do poço”.
v.17 “Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome!”
18. O filho só caiu em si , se acordou, reconheceu sua situação ou abriu seus olhos quando ele “chegou ao fundo do poço”. Muitas vezes, nós não queremos reconhecer nosso pecado até sofrermos as conseqüências das nossas ações.
v.18-19 “Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores”.
19. O filho reconheceu seu pecado e que ele não era digno de receber nada do seu pai.
Para entrarmos num relacionamento com Deus, é necessário que reconheçamos o nosso pecado e o fato de que não merecemos nada de Deus.
Neste ponto, podemos entender que o nosso relacionamento com Deus é baseado só na Sua graça.
v.20 “E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda a longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou”.
20. O pai estava esperando ou compadecido e disposto a receber seu filho pecador de volta. O pai esperava oferecer sua graça ao seu filho perdido de braços abertos. Deus também está nos esperando.
v.21-24 “E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, Porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar -se”.
21. O pai deixou o filho terminar a confissão que tinha ensaiado? Não
O pai imediatamente restaurou o filho.
O anel, a roupa e as sandálias representavam essa restauração.
O filho não merecia nada destas coisas.
Foi puramente pela graça do pai.
O pai se regozijou ou alegrou em ter seu filho de volta.
Deus nos restaura quando reconhecemos que não merecemos nada dEle e confiamos no Seu perdão.
v.25-28 “Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo. E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai procurava conciliá-lo”.
22. O filho mais velho estava indignado, porque o pai estendeu sua graça ao seu irmão.
v.29-30 “Mas ele respondeu a seu pai: há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes [Prostitutas}, tu mandaste matar para ele o novilho cevado”.
23. O filho mais velho serviu ou trabalhou para merecer algo do pai.
Exteriormente, ele era obediente, mas havia um problema dentro do seu coração.
Por isso, ele desprezou seu irmão e seu pai.
Se tivesse amando seu pai, teria compartilhado junto com ele de sua alegria.
O irmão mais velho é como as pessoas religiosas que buscam merecer o favor de Deus e desprezam os pecadores arrependidos, que se aproximam de Deus com humildade.
v.31 “Então lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu”.
v.32 “Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.
24. O filho mais velho tinha acesso a tudo pela mesma graça que o pai estendeu a seu filho mais novo.
Ele não o percebeu porque estava trabalhando para merecer o favor do pai.
O que motivou essa história que Jesus contou foi a crítica que os homens religiosos fizeram aos pecadores que estavam chegando a um relacionamento com Deus por meio de Jesus.
As pessoas mais pecadoras estavam abraçando a mensagem de Jesus.
Por outro lado, as pessoas religiosas preferiram confiar nas suas próprias habilidades e rejeitaram a graça de Deus, que Jesus estava oferecendo.
Os pecadores reconheciam que não mereciam nada de Deus, mas, em humildade, entregavam-se a Jesus.
Esta humildade é necessária para recebermos a graça.
E você?
Já chegou a ponto de reconhecer que não merece um relacionamento com Deus e que não tem nada que você possa fazer para merecer a salvação?
EM RESUMO
Um salário é um pagamento devido ou merecido, mas a graça é algo que não é merecido.
Precisamos dessa graça por causa da nossa incapacidade ou inabilidade de entrar num relacionamento com Deus.
Deus tomou a iniciativa para nos salvar.
As pessoas religiosas recusam essa graça, porque elas têm trabalhado tanto tempo para merecer algo de Deus.
Agora que entendemos o que é graça, examinaremos o que é arrependimento e fé para poder aplicar esta graça nas nossas vidas.
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Autor: Pr Bruce Triplehorm (Igreja dos Irmãos do Brasil)
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Série: O Propósito da Vida
- O Propósito da Vida
- A Condição de Todas as Pessoas
- O Que Acontece Qdo uma Pessoa Morre
- Como Ter um Relacionamento com Deus
- Intimidade com Deus Pela Graça
- O Caminho para a Vida com Deus
- A Obra de Jesus Cristo
- O Que Eu Preciso Fazer?
- Próxima Série: Lançando Alicerces Firme
- Série Anterior: As Conversas de Jesus